Seja no Brasil ou no exterior, já sabemos que o seu futuro (ou atual) empregador e clientes em potencial (se for empresario/a) eventualmente olham seus perfis nas mídias sociais, seja por precaução ou pra conhecer um pouco mais da sua personalidade e perfil. E sabendo que personalidade para garantir um maior entrosamento na equipe de trabalho é até mais importante do que a qualificação técnica, faz todo sentido que empresas ou clientes busquem conhecer melhor seus candidatos para emprego ou parceiros profissionais antes de firmar contratos e compromissos.

Facebook, Twitter, Instagram e outras mídias sociais fizeram uma revolução na nossa sociedade nos últimos anos - mas a sua influência vai além disso: funcionários podem perder ou ganhar seus empregos por conta de sua postura online.

A idéia é simples: não poste nada que venha a se arrepender mais adiante e que possa prejudicar sua carreira e relações pessoais.

Fácil falar, difícil fazer, não é mesmo?

Mas use de bom senso e se pergunte se o que quer postar ofenderia a você e a seus valores, se o que vai postar suscita reflexão e positividade, se você acredita realmente no que vai postar, se tem certeza do que vai postar (se sua fonte de informação é fidedigna) ou se é apenas uma provocação vazia ... o que sentir como resposta (pra si) já é um bom indício lhe indicando se deve ou não postar.

Há uns anos atrás, durante o Memorial Day (dia dedicado aos falecidos nas guerras) nos Estados Unidos, uma mulher perdeu seu emprego ao postar uma selfie fazendo graça no túmulo do soldado desconhecido. O que é justificável.

Comportamentos bizarros e sem bom senso demonstrados em locais públicos saíram da esfera de inofensivos e têm levado pessoas a se prejudicarem de forma extrema na vida: seus empregos, e sua reputação entram em jogo a partir do conteúdo que postam.

Porém, em outras ocasiões positivas, pessoas têm sido enaltecidas por comportamentos engrandecedores quando pegos pela câmara de outros e postado nas redes sociais - quantas vezes não vemos vídeos de boas ações, nos emocionamos e ficamos admirando boas atitudes que vemos nas redes? Isso traz positividade e otimismo no dia a dia.

Além do conteúdo em si, as mídias sociais podem virar um verdadeiro calcanhar de Aquiles e ganhar até mais importância do que se imagina. 

Desde 2017 artigos vêm revelando que empresas  já passam a olhar também o número de seguidores que temos nas redes sociais como um dos elementos de escolha para contratação. 

Sim – Infelizmente as relações entre as pessoas também são afetadas pelo número de seguidores como um fator de ‘status’ e portanto, um potencial diferenciador de camadas sociais, não só a nível online mas também offline.

Considerando que a internet afeta carreira, trabalho, conversas e relações, como fica a nossa sanidade?

É possível ser autêntico nas mídias quando pode-se sofrer consequências ou ser rotulado e até humilhado em público?

Minha sugestão é que você se comporte online como se comportaria 'off line'. Ou seja, não pense que o que vai escrever online é algo separado da sua vida, e que portanto não tem consequências. Não tente construir uma persona que não existe, e muito menos postar o que não acredita ou que não possa provar, pois isso o deixará vulnerável desnecessariamente e até prejudicá-los seriamente.

E sempre escolha sua paz e saúde mental do que ser popular na internet a qualquer custo. Se o que vai postar é algo que você acredita, e que vai elevar a conversa sobre o assunto, e que você sente em seu coração que é algo que você falaria com tranquilidade fora do espaço online, então seja autêntico e coerente com o que acredita, e poste.

Lembre-se: não exponha o que não pode provar ou defender, pois se precisar se retratar, será necessário ter fontes confiáveis para sustentar o que disse e ser assertivo baseado na sua verdade. Isso é verdade pra reputação e logicamente pra evitar problemas judiciais.

Mas seja autêntico e exponha o que pensa de uma forma que faça a diferença, e que lhes dê uma voz online. Afinal, estar em alinhamento com o que pensa e diz, faz parte de uma vida com propósito.

E você, como vê a sua relação com a Internet? 

Compartilhe nos comentários como costuma lidar com isso e como vê essa ferramenta influenciando a sua vida também :)

Um abraço,

Siglia.